A minha mãe anda doente. Nunca tira dias para ficar em casa. É de erguer as mãos aos céus de preocupação vê-la deitada, pijama, comando na mão e olhar murcho. Mesmo assim, no meio da apatia, levantou-se para colocar canja num "taparuere" e ressalvar que está cheia de carninha. E eu que ando a evitar carne só penso na desgraçada de galinha; degolada, depenada e o diabo a sete para servir o manjar. Antes de sair, canja na mão, entrega-me um pacote de bandas de cera Opilca, e com o seu olho clínico logo percebi, o buço, gata...o buço, andas tão descuidada.
