As horas passavam, tantas voltas na cama. Ora frio, ora calor. Tapa e destapa. O gato sossegado mas eu num terrível desassossego. Levantei-me mil vezes e mil vezes me deitei. Liguei e desliguei a tv. Mudei de canal, nada parecia resultar. Sai da cama, deixei o gato e fui dormir para a pequena cama do escritório, apenas com um cobertor e a janela aberta. Nem 5 minutos depois, tinha chegado o gato, aninhou-se no meu colo, dormimos juntinhos a fazer cadeirinha. Fiquei toda torta, bati montes de vezes com a cabeça na parede e acordei às 10 da manhã com o telefone a tocar. Já deviam saber que não estou para ninguém antes do meio dia. Estava na hora de voltarmos para o quarto e dormir até às 2 da tarde.
