até podem dizer que nunca se viu tanto paneleiro como agora, não passa de uma ilusão, talvez por não serem tão "borbuletantes" passassem mais discretamente. Mesmo assim, quando se lutava por um pedaço de terra, onde abundava a miséria, a fome, as doenças e as pessoas morriam demasiado jovens, os senhores Reis gostavam de maquilhar-se, joias, e perucas. Se isto não é de panasca, vou ali e já venho! A Ana, diz-me, vês maricas em todo o lado, é um facto, estou sugestionada pela minha relação com o Guilherme. Infelizmente, e no fim das contas, tenho sempre razão, maldito "gaydar", apuradíssimo, mesmo sem querer apanha os sinais. Porque agora dei numa de bicha culta, leio romances históricos, mas atenção, só leio o da Leonor Teles, grande coirão fodilhão e gosto de um quê de promiscuidade. Em promoção, havia Inês de Portugal, a lamechice do costume, trouxe na mesma. Porque é fininho como uma fatia de fiambre, fui lendo e não é que...se revela o que o meu radar gay jamais imaginaria, então o D. Pedro, o tal da Inês de Castro, também gostava de um bom toque rectal. Diz-se que foi pelo desgosto, mas foda-se, eu tenho desgostos que se farta e não vou começar a consolar-me com patarecas.
Aqui estou eu e o gato, ele auto-brocha-se com despudor e eu vejo os crimes do Zone Reality até às 6 da manhã. Fair enough!
