Amo o Guilherme como há muito não amava ninguém. Mesmo não concordando com todos os seus comportamentos, certamente ele também não me achará a miúda mais certa das ideias, há o essencial, respeito. A cada dia que passa, este amor cresce, e sei que é mútuo, tanto que não consigo parar de falar dele a outras pessoas. Amo o Gilherme, mesmo quando estamos a comer uma tarte de natas, ele porque não me esconde nada, partilha um mail que acabou de receber. Um senhor envia-lhe duas fotos, uma dianteira e outra traseira. A tarte já era, indegesto é a palavra. E só me lembrava de um artista qualquer há uns anos atrás, e essa mítica exposição acerca de beleza do "olho do cú".
