Mulher sóbria, discreta, voz sensual e que odeia a vulgaridade. Não deixa por isso, de ter uma marotice, que lhe confere singularidade. Às vezes quando menos esperamos, resvala para o mau gosto, mas como raras vezes o faz, é maravilhoso ouvi-la ser bardajona, usar do calão, sem que isso lhe retire um pingo de feminilidade. Há no entanto uma caracteristica que me leva à loucura desde o dia que a conheci no Piaget de Almada. Estavamos viradas para uma parede, quase de castigo, só nos faltava as orelhas de burro, e ela com aquele riso que me tirava do sério. Tornou-se minha grande amiga, amo-a sim, muito até, no pacote inclui naturalmente a porra da gargalhada que me envergonha em qualquer lado onde estejamos. Entre o histérico e o desvairado, dá a sensação de tratar-se de uma ninfomaníaca, e se juntarmos como banda sonora o Hit de início dos anos 90 "I've Got The Power" dos SNAP então a Manuela entra em estado de possessão e o melhor é erguer as mãos aos ceus e pedir a Deus que devolva a minha boa amiga.
