quinta-feira, 29 de março de 2012

Respect the Cock!


Muitos irão ficar aborrecidos, mas não conseguirão parar de ler, quando disser que neste post se irá falar de caralho, uma vez mais. Meus queridos púdicos, tantas vezes limito-me a passar a limpo, histórias que oiço na mesa do café, autênticas pérolas que não devem morrer entre um muffin molhadinho no leite. Nessa tarde, havia bolachinhas de aveia e recheio de mel, ensopadinhos em moca. A minha companhia forçava-me a ir à página do facebook da esposa do amante, prometeu que não me riria com a pergunta que não tardaria, não pude jurar, mas mal ouvi aquele absurdo foi tal o engasgo que meia bolacha saiu-me pelo nariz e meio Starbucks olhou para nós, se alguém riu, eu não fui. «Gata, achas que ela é mais gorda que eu? », insistia. E de volta do lenço a recuperar bocados de bolacha perdidos no muco nasal, espreitava o telemóvel, observando a foto da que lava as cuecas do amante da minha cara amiga. Argumentei muito, em torno nem sei do quê, factualmente não respondi à pergunta. Mas ao que parece alguém já o fizera eficazmente. «A Tânia diz que ela parece um caralho sem pescoço», e  nesse momento, a moca, a única coisa que sobrara do lanche, qual efeito espanador, aterrou na mesa do lado. Aquilo sim, teve muita graça. O lanche, não se pode dizer, perdido, tivemos ao menos uma barrigada de riso.