apenas para mim. Depois de uma série de desilusões - e a culpa mais não é do que minha que me iludi - dou comigo a querer estar só, num tal conforto quase assustador. Como se estar com os outros fosse um sacrifício, uma tarefa, uma das alíneas de uma inexistente "to do list". Directa ao ponto, genuinamente são pessoas que simplesmente deixaram de interessar-me. Não tenho paciência para conversar, para ouvir ou sequer estar com elas no silêncio. Hoje comia no MAC, o puto da Ana chorava porque levou uma vacina, ela consolava-o e eu chegava à conclusão de que há ordens que não pudemos dar ao nosso subconsciente. Eu quero relativizar os factos, mas a verdadeira pessoa que eu sou, não deixa. Magoada, ponho panos quentes, há-de passar, vai passar, tem de passar...mas não passa. E continuo a querer estar onde sei que ninguém me fará mal ou rirá de mim. Sempre preferi que se rissem para mim. Enquanto assim for, o telefone há-de tocar, os sms's chegar, o chat piscar...mas eu responderei exclusivamente ao necessário. Não estou para tretas.
