Sonho todas as noites, nem sempre me lembro com o quê ou quem, antes assim. Alienada, longe de mim própria, talvez me tenha encontrado numa dessas divagações nocturnas quando o sonhei e pela manhã coincidentemente, o telefone toca. Disse-me que não pregava olho desde as sete e que não sabia se haveria marcar o meu número, que há tantos meses não usa mas não lhe sai da memória como uma maldita tatuagem.
