terça-feira, 27 de dezembro de 2011

O amor acontece...

mesmo quando estamos à beira de um ataque de nervos. Digo, eu, passei talvez um dos mais enfermos Natais que me lembro, enfiada na cama, com um só desejo, ter paz e silêncio de espírito. Todos os anos gracejo com o facto do meu pai estragar o nosso Natal, aliás ele é pródigo em amuar nessa altura, e se por acaso nos dá uma benece na época natalina então, é certo que o ano novo será catastrófico e até as 12 passas prometem deixar-nos com azia. Pois este ano, todos estavam bem dispostos, gracejavam em voz alta, ouviam-se as panelas na cozinha, tudo como se quer numa família funcional. Mas eu era o elemento disfuncional da consoada, depois de 3 drunfos seguidos, uma soneca até à meia noite, acordei e percebi que pelo primeiro ano tinha sido a desmancha prazeres.