domingo, 11 de dezembro de 2011

Mulher invisivel?

Durante anos sentia-me a mulher invisível. A gorda, badocha and so on...and on...
Agora não é o caso, mas continuo a sentir-me igualmente invisível. Até gosto de estar na sombra, passar entre a chuva, deixar os aplausos para quem gosta do brilho das luzes e de usar vestidos com purpurinas. Mas quando o facto, sorrateiramente, interfere na auto-estima, há um problema. Hoje, na Fnac, talvez pelo meu cinto largo, ou micro saia (como queiram chamar), pela primeira vez não precisei correr atrás de nenhum funcionário. Bem pelo contrário, abeirou-se de mim, disse-me que parecia andar perdida, predisposto a ajudar-me, falámos do Perry Blake, "flirtamos" desajeitadamente e o meu ego, encheu-se que nem um balão. Às vezes precisamos levar umas valentes "bombadas", bem ao estilo das que se usam para encher os pneus das bicicletas, e assim pedalamos, rumo a uma melhor relação connosco mesmo.